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quarta-feira, 6 de junho de 2012

MATURIDADE ESPIRITUAL - OPINIÃO EVANGÉLICA



No Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, item 7, Allan Kardec nos diz:
Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se Lhe faça, uma vez que Ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem.

Às vezes nossa relação com Deus, o Pai universal, não difere muito da relação que muitos filhos estabelecem com seus pais e mães terrestres.
Quando desejam algo obter dos genitores ou educadores, quase sempre agem com impaciência. Querem sua reclamação atendida prontamente. E, se assim não se der, ficam emburrados, choram, esperneiam, se jogam ao chão e até dizem que seus pais não os amam mais.
Assim, a nossa postura perante Deus!
Esperamos ou exigimos que as respostas às nossas preces cheguem com urgência e que sejamos atendidos exatamente nos moldes por nós definidos. Agimos como se o Excelso Doador devesse estar constantemente a nosso serviço.
            Quando não somos atendidos prontamente, lamentamos, reclamamos, nos impacientamos, choramos, perdemos a fé e até acusamos a Divindade de abandono. É a revelação inequívoca da nossa infantilidade espiritual, na qual parece insistirmos em permanecer.
O amadurecimento se dará com o estudo do Evangelho e da Doutrina Espírita, buscando, mesmo em tentativas de acerto e de erro, as suas impressões em nossos atos, seguindo os alvitres e exemplos do Mestre Jesus.
Não olvidemos a relação de total submissão que o Cristo assumiu diante da vontade do Pai durante toda a Sua missão no planeta, mesmo nos momentos mais difíceis, como aquele no Getsêmani, quando, no início de suas agonias, clama: “Abba! Ó Pai! Tudo é possível para Ti: afasta de mim este cálice; seja feito, porém, não o que eu quero, mas o que Tu queres” (Marcos, XIV, 36).
Eis o Exemplo da máxima maturidade espiritual: o Filho confiante nos desígnios do Pai e, por isso mesmo, a eles obediente.
A postura íntima de confiança e de segurança que assumimos quando temos fé já nos predispõe a alcançar aquilo que almejamos, nos mantendo calmos e serenos e, portanto, mais atentos às respostas que partem do Alto mas que, muitas vezes, nos chegam através de variados “médiuns”: um amigo, ou mesmo um inimigo, uma situação, uma página de livro.
Convençamo-nos de que Aquele que nos criou conhece, melhor do que nós, as nossas reais necessidades e também o momento certo de no-las satisfazer.
Paciência e fé, e a felicidade já se fará em nós!


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